
A Supervia, concessionária de trens do estado, protocolou uma notícia-crime, nesta segunda-feira (3), na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Polícia Cívil, contra a blogueira Lian Mersi, que nos últimos dias vem postando nas redes sociais vídeos burlando as estações para não pagar passagem.
Lian pula os muros da Supervia e invade o local de embarque. A alegação dela é alto valor da passagem: R$ 7,40.
A blogueira vem ganhando fama nas redes sociais após invadir as estações de trem, o que é crime.
Em um dos vídeos, numa rede social, ela já tinha, até esta tarde, mais de 200 mil curtidas e 3 mil comentários. Em uma outra publicação, foram 16 mil likes. Em outra rede social, ela teve mais de 724 mil curtidas.
A blogueira vem ganhando fama nas redes sociais após invadir as estações de trem, o que é crime.
Em um dos vídeos, numa rede social, ela já tinha, até esta tarde, mais de 200 mil curtidas e 3 mil comentários. Em uma outra publicação, foram 16 mil likes. Em outra rede social, ela teve mais de 724 mil curtidas.
Em uma imagem é possível ver uma placa da concessionária informando sobre os perigos de acessar a linha férrea.
Mas a blogueira parece não se intimidar e chega até a debochar do valor da passagem e pedir uma cerveja dentro da composição, num valor que corresponde ao preço da tarifa.
a blogueira enviou um vídeo explicando que as gravações não têm como objetivo influenciar ninguém a pular o muro da estação. Segundo ela, os vídeos postados nas redes sociais são “uma forma de protesto” contra o precário serviço prestado pela concessionária.
Nos últimos meses, passageiros tem reclamado do preço do transporte e da baixa qualidade do modal. Entre as principais reclamações estão atrasos, interrupções e panes. O furto de cabos também prejudica o serviço.
Em outubro do ano passado, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Alerj chegou a recomendar a reestatização ou a criação de um novo modelo de licitação para o serviço que atualmente é concedido à Supervia.
O que diz a Supervia
Procurada, a Supervia informou que “a entrada no sistema ferroviário sem pagamento da passagem é crime. Para além do prejuízo financeiro e dos impactos na circulação de trens, a concessionária alerta para os riscos causados pelo trânsito indevido na via. A linha férrea é área exclusiva para a circulação dos trens, e o trânsito irregular de pessoas por meio de passagens clandestinas é um risco para a vida de pedestres e de todos que utilizam esse meio de transporte”, diz o comunicado da concessionária.
Fonte: G1